segunda-feira, 11 de abril de 2011

INSPIRAÇÕES 4

enquanto espero ansiosamente meu primeiro encontro com minha orientadora, para desabafar minhas indecisões quanto ao projeto apresentado. parece, que somente a partir de uma conversa com a orientadora poderei avançar na definição do projeto e da tal questão a ser respondida. enquanto isso não acontece, vou colecionando algumas fontes de inspiração. mais um vídeo de butoh. desta vez uma performance de um bailarino japonês: Koji Motoki - Tomoko Maizawa. infelizmente, está assim no youtube e não consegui descobrir qual é o nome do bailarino, ou será o nome da coreografia? ou da cia.?  mas é um trabalho muito forte que reforça minha vontade de experimentar alguma coisa nessa linguagem tão forte, tão carregada de expressividade e carga dramática.

domingo, 10 de abril de 2011

METAMORFOSE – AS DISCIPLINAS



Primeiro semestre de mestrado. Inimaginável. Algo que eu jamais pensei que um dia eu fosse fazer. Estou matriculado em 4 disciplinas:
- Pesquisa em Artes Cênicas (Mirna Spritzer e Vera Bertoni)
- Estudos Avançados em Artes Cênicas (Marta Isaacsson e Clóvis Massa)
- Performance e Espetacularidade (Inês Marocco)
- Poéticas do Corpo na Cena Contemporânea (Mônica Dantas)
As duas primeiras são obrigatórias, as outras duas são eletivas. A primeira é importante para a formulação do próprio projeto. A segunda e a última são muito importantes porque se relacionam diretamente com o meu projeto. A terceira é importante porque sei que algumas cenas que pretendo fazer irão dialogar diretamente com a performance. 
Tanto as súmulas das disciplinas, quanto as bibliografias são excelentes e provocativas. Confronto meu projeto a cada dia.

METAMORFOSE - O PROJETO



Quando inscrevi meu projeto para a prova de mestrado, ele se chamava METAMÓRPHOSIS - espaço/tempo/corpo/palavra,  depois comecei a achar que este nome era pomposo de mais e passei a chamá-lo de Projeto Metamorfose. Minha linha de pesquisa se inscreve em Processos de Criação Cênica, E minha orientadora é a professora Marta Isaacsson, por quem tenho grande apreço e consideração
A ideia original era criar cinco mini-peças, cada uma com 10 a 15 minutos de duração, cada uma investigando um dos mais destacados signos do teatro contemporâneo: espaço, tempo, corpo e palavra.
Esta ideia foi semi abandonada para me dar mais liberdade. Sem estabelecer número de cenas, posso pensar em fazer apenas uma. Talvez, duas. Quem sabe as cinco mesmo. 
Seja uma, ou sejam cinco, todo processo deve se instaurar pela ótica provocadora da palavra metamorfose, pois será justamente a imersão vertical nos diversos sentidos possíveis e cabíveis nesta palavra, que funcionará como indutor das leituras, das imaginações, das referências, dos textos e texturas, enfim, do trabalho criativo poético tanto do diretor, quanto dos atores, bailarinos e demais participantes.
Metamorfose será a palavra/conceito, á luz da qual serão explorados o espaço, tempo, corpo e texto. Talvez possamos imaginar, até com certa facilidade, algumas possibilidades de metamorfose no corpo do ator, mas e com o espaço? Como isso se daria? Como experimentar e conceituar a metamorfose no tempo? E no texto?